sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Análise Semiótica: Still Roupas Finas

                              Propaganda feita no primeiro período para a disciplina de Introdução a Publicidade e Propaganda


A marca no final na propaganda nos remete ao símbolo. Como ícone temos a mulher, girassol e sol. A mulher é o índice da atenção porque os girassóis estão virados para ela e não para o sol.

Na primeiridade temos a mulher, o sol, o texto. Na secundidade analisamos o texto de apoio junto com a ação do girassol e passamos a ter uma compreensão. E a terceiridade entendemos que a mulher com sua roupa está tirando a atenção do girassóis para o sol e chamando a atenção de todos, se tornando o centro das atenções.

Paula Lopes

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Análise Semiótica: Propaganda All Star







 A marca no final da propaganda é um símbolo que diz a quem se refere a propaganda. O texto de apoio em português "as vezes é muito difícil abrir mão de uma coisa boa" nos ajudam a compreender o que está acontecendo na imagem.

Há também um ícone de uma pessoa e de lençóis, ainda no mesmo elemento há um índice que nos remete que tal pessoa estaria deitada e dormindo. Junto a isso está o ícone de um tênis e o seu símbolo que nos faz entender que se trata de um All Star.

Fazendo outra análise pelo meio da primeiridade, secundidade e terceiridade. Os símbolos e índices na propaganda são a primeira impressão, o texto de apoio nos ajuda a passar da primeiridade para a secundidade pois passamos a uma compreensão a peça. A terceiridade é a compreensão de todos os elementos que na peça acima é que o tênis all star por ser confortável da ate para dormir com ele.



Paula Lopes

Análise Semiótica: Camapnha Adote uma Princesa





Primeiridade: céu claro; nuvens em formato de flores; coroa; texto na peça e texto posterior; cadela.

Secundidade: cadela usando coroa como uma princesa; olhar “pidão” da cadela; o termo “Princesa” seguido de asterisco sugerindo informação extra.

Terceiridade: as cores da peça remetem ao colorido leve do céu. A coroa dourada e os termos “palácio” e “Princesa” falam de monarquia. Ora, princesa é a filha do rei e o rei é o governante constituído por Deus (ver cesaropapismo bizantino, antiga doutrina europeia que prega a crença de que o monarca tem o direito de reinar por vontade de Deus). Deus habita nos céus, o lugar de onde vem o direito de reinar, daí o fundo da peça lembrar nuvens; o termo “Princesa” seguido de asterisco revela, mais tarde em texto de apoio, que se trata não somente de um substantivo feminino, mas de um nome próprio (o nome da cadela); texto posterior revela a causa da campanha e sugere que um “lar” para uma “princesa” deve ser um “palácio”; texto ainda apela para que interessados se inscrevam no e-mail da campanha.

Ícone: as imagens (a primeira faz representação do céu e nuvens, a segunda representa uma cadela real usando coroa); a coroa dourada.

Índice: “palácio”, “Princesa” e coroa dourada remontam à estética de realeza; o termo “Princesa” com asterisco indica informação extra que se encontra no texto de apoio; a imagem da cadela usando a coroa indica que é ela a Princesa citada no título; o olhar “pidão” sugere algum tipo de solicitação, como pode ser comprovado no texto de apoio quando se revela a intenção da campanha; a coroa dourada na primeira imagem indica a ausência de personagem para utilizá-la, o que é reforçado com o texto (Todo palácio que se preze merece uma Princesa*, ou seja uma princesa que use esta coroa); a comunicação do e-mail da campanha que descobre a existência de um canal para inscrição dos candidatos.

Símbolo: o termo “causa” na página do Facebook em que a campanha foi veiculada que aparece anterior ao texto de apoio e que nos comunica a razão da mesma; as palavras do texto; a coroa dourada.

Análise Semiótica: #quebreosilencio



Primeiridade: criança segurando uma boneca; urso de pelúcia no chão na metade inferior direita da imagem; carpete, sofá e luminária; cores “sépia”; inúmeras mãos cobrindo o corpo da criança desde o chão; texto na parte superior esquerda; logotipo no canto inferior direito; rodapé informativo destacado.


Secundidade: olhar fixo da criança segurando uma boneca, sem sorrir; inúmeras mãos cobrindo seu corpo como se formassem um vestido.

Terceiridade: a criança sem sorrir pode indicar uma reação “sem graça” à brincadeira de um adulto (no caso, o abuso citado no texto), uma vez que, ao contrário dos habituais brinquedos infantis (boneca e urso de pelúcia), ela própria se tornou o brinquedo de alguém mais velho; boneca e urso são brinquedos manuseados com as mãos, daí a ideia das incontáveis mãos que “cobrem” o corpo da criança, como se fossem um vestido. Na verdade, as mãos estão “brincando” com o seu corpo; apenas parte do sofá é mostrado, talvez para indicar que o adulto está ali, oculto; a cor tênue da imagem sugere se tratar de um quarto adulto e não infantil – geralmente, quartos infantis são claros e coloridos; o carpete no chão consegue abafar ruídos e passa a sensação de que o quarto é acusticamente isolado. Portanto, todo barulho que ocorre com a porta fechada pode ser facilmente disfarçado. Talvez isso justifique o imperativo na hashtag do rodapé da imagem (#quebreosilencio).

Ícone: a imagem, que faz representação fiel de uma criança; as mãos parecendo um vestido; a boneca que ilustra personagem do mundo infantil; o urso de pelúcia que representa o animal.

Indício: a boneca na mão da criança e o urso no chão indicam que a criança esteve brincando com esses objetos; as mãos cobrindo o corpo da criança indicam que estavam tocando-a; a informação do rodapé “disque 100” indica a existência de um número de telefone para denúncias de abuso sexual; o uso da hashtag (#quebreosilencio) indica que a campanha foi veiculada também em redes sociais, mais especificamente o Twitter.

Símbolo: as palavras do texto; o termo “disque 100” que nos remete à convenção de que telefones de utilidade pública (emergência, polícia e denúncia etc.) têm 3 dígitos.

Intenções na capa: Parte 2


Como este blog faz parte de um projeto acadêmico dos alunos do segundo período de Publicidade e Propaganda da Faculdade do Vale do Ipojuca, e eu sendo um desses alunos, recebi a proposta de elaborar algum tipo de anúncio (no meu caso, uma capa de single) e fazer uma análise semiótica do mesmo, assim como fiz com vocês no post anterior.

    Fiz a capa da música “Cinema Italiano” que faz parte do Track List do filme/musical “Nine”. O filme conta a história de um diretor de cinema italiano decadente chamado Guido Contini que encontra nos amores de sua vida o roteiro para um filme de sucesso. O Filme conta com um enredo muito bem elaborado e com atores como Nicole Kidman, Kate Hudson, Penélope Cruz, Sophia Loren, Fergie, Daniel Day-Lewis, entre outros.
A música “Cinema Italiano” é estrelada pela atriz Kate Hudson, que além de excelente atuante é uma ótima cantora. A imagem expressa na capa que eu criei é do próprio filme.
Os primeiro signos ou elementos que observamos são, a própria atriz trajando roupas brilhantes e que valorizam suas curvas femininas e os textos indicando o nome da música e a referência em inglês ditando de onde vem a música, ou seja, da lista de músicas oficial do filme. As fontes usadas para os textos rebuscam a ideia dos anos 50 e 60 onde o cinema estava em seu auge e todo o charme das referências hollywoodianas. A atriz se encontra uma posição feminina e que dê mais imponência na atuação. Até os cabelos loiros e jogados ao vento da forma que estão, tem um significado. O penteado usado por Kate Hudson é referência à moda cinquentista das grandes atrizes cinematográficas da época e o tipo de óculos escuros em forma de olho de gato também faz apologia e essa época. A letra da música fala do glamour e da graciosidade do cinema italiano e foi este espírito que a atriz inspirou para performance dessa música que é a canção principal do filme.
Minha intenção era de passar, assim como diz a letra a música, a sensação (não sua, e sim da atriz) de ser uma estrela do cinema mais premiado do mundo, o cinema italiano. Essa mesma sensação, você (e eu também) não alcançamos ainda e como bom aluno de publicidade que sou, fiz de propósito para que mais tarde você saia desejando ser ou estar como uma estrela do cinema e ser tão imponente quanto Kate Hudson. Acertei? Comentem por favor.



Intenções na capa


Em algum momento de nossas vidas já ouvimos que tudo tem um “porque” e um “pra que” de existir, e isso de fato é concreto, principalmente no mundo da música e da publicidade. Remetendo aos posts passados, vimos que a publicidade e a música podem sim andar perfeitamente juntas e que a imagem na música, unidas a publicidade, surtem em um efeito extremamente positivo.
Pra sabermos o “porque” e o “pra que” dos meios de divulgação e propagandas, nós usamos ferramentas que nem percebemos ou, às vezes, não sabemos que usamos. A publicidade chama o ato de analisar meios de divulgação (inclusive a música) de análise semiótica e TODOS nós somos capazes de fazer essa análise, que às vezes é quase que inconsciente e automática. Consiste em entender em três fases o que uma propaganda (ou no nosso caso, uma música e suas derivações) quer dizer. A primeira fase chama-se primeiridade e é a nossa primeira visão do que pretendemos analisar, é o imediatismo na identificação dos elementos. A segunda fase se chama secundidade, que consiste na interpretação dos elementos vistos na primeiridade. E a Terceira fase é a terceiridade, que é o entendimento do que analisamos e a partir disso podemos dizer a intenção de uma peça publicitária, letra musical, anúncio de jornal, entre outros meios de veiculação.
Como o tema trabalhado aqui é a música, escolhi fazer uma análise semiótica de uma capa de single que me chamou a atenção. Como sabemos, sempre que um cantor escolhe uma música de seus discos para comercializa-las como singles, estas merecem capas para dar maior ênfase na importância daquela música no trabalho artístico do seu autor. A capa escolhida foi a do novo single da cantora Rihanna chamado “Diamonds” que é o carro-chefe no sétimo disco de inéditas da cantora.
Rihanna é conhecida mundialmente por suas letras ousadas e estilo provocante. Ele sempre buscou mostrar um lado mais objetivo e polêmico dela mesma em suas músicas. A música “Diamonds” fala de um amor que era platônico e por algum motivo se tornou realidade e que o amor do casal citado na música Brilha intensamente como um diamante(parte do refrão da música).
A capa do single mostra elementos ou signos como as pedras de diamantes, duas mãos manuseando um papel, o nome do single e a marca de Rihanna, a letra “R”. Depois de vistos esses elementos, nossa mente começa a trabalhar no que esses signos significam. O que nos chama mais a atenção é a imagem das mãos (que são da própria Rihanna) manuseando um papel específico para fabricação de cigarros (lícitos ou ilícitos) e que ao invés de algum tipo de substância posta dentro do papel para cigarros, encontramos pedras de diamantes. Parece um pouco ilógico a primeira vista, mas analisando tudo isso em um terceiro pensamento, conseguimos identificar o sentido dessa imagem. A fonte usada no nome da música é uma fonte manual, que dá mais sutileza e requinte a imagem. É uma tipografia que tem um pouco mais de detalhes, o que dá mais ênfase no contexto da imagem.
Esta capa vem gerando muitas discursões e polêmicas por ser considerada como uma apologia ao uso de drogas e ao tabagismo. A cantora, por já ser conhecida como polêmica, não fez questão alguma de se defender ou substituir a capa por algo mais “leve”. A intenção dela, nessa capa, é totalmente semântico (abstrato/pessoal). Mostra que o amor citado na música será tão bom e “entorpecente” quanto a sensação “prazerosa” que se tem ao tragar algum tipo de droga que mexa com áreas neurológicas de um indivíduo que seja usuário.
Viram como é fácil identificar e que muitas vezes nós fazemos uma análise semiótica sem nem percebermos? Não esqueçam de comentar e até a parte 2 de “Intenções na capa”.



Farei a análise semiótica de um pôster criado por mim de um filme já existente. O filme em questão é Juno, da jovem roteirista Diablo Cody.
Visto que os signos estão completamente explícitos na figura, analisarei Primeiridade, Secundidade e Terceiridade.

A primeiridade está no fundo branco, no rapaz pensando, nos testes de gravidez, na menina grávida, nas letras e fonte.
Secundidade: Pela clareza da imagem, entendemos que um casal de adolescentes teve relações sexuais, resultando em gravidez logo após o teste. Logo, relação sexual sem camisinha = gravidez.
Terceiridade:  A junção das imagens forma o que muitas pessoas querem evitar: a gravidez. Principalmente na adolescência. Nota-se um jovem adolescente pensando no que vai fazer da vida após descobrir que sua parceira está grávida, e a cara da Juno de ''o que eu vou fazer com o bebê?''