quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A ''Publicinema'', gritante e omissa

   Sabemos que a indústria cinematográfica é uma das que mais rendem quando o assunto é entretenimento. Então, consequentemente, surgem às estratégias mercadológicas, que hoje são encontradas em 75% do cinema atual, tendo o poder de persuadir o público e faturar muito mais que o esperado. 
   Essas ''estratégias persuasivas'' surgiram na década de 70 e começaram a ser usadas com frequência depois do sucesso do filme Guerra nas Estrelas (1975), do George Lucas. As redes de fast-food e empresas de brinquedos infantis começaram a investir pesado em seus produtos.  

 Naves espaciais Star Wars da empresa ''Hasbro''

   Podemos perceber o peso da publicidade no cinema tanto direta, como indiretamente. No filme Náufrago (2000, Robert Zemeckis), ocorre os dois. Temos a história de um funcionário da Fedex (maior rede de logística dos Estados Unidos), que sofre um acidente de avião e fica preso numa ilha por anos. Devido a tanta solidão, o personagem faz amizade com uma bola de vôlei, que o mesmo a chama de Wilson, que coincidentemente (ou não) é uma empresa de artigos esportivos.

Cena do personagem com sua bola chamada Wilson, no filme Náufrago

   No Brasil, não há tanta percepção nesses fatores, visto que os Blockbusters (filmes com teor comercial) são consumidos apenas por diversão, e não por análise, apesar da mesma ser um tanto imprecisa, porque o que se passa no cinema, não é nem metade do que se passa na TV, mundialmente, se assim posso generalizar.

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