Analisaremos aqui, algumas peças publicitárias de acordo com a Semiótica e seus conceitos.
A peça abaixo é da Greenpeace, a principal ONG focada em meio ambiente do mundo. Geralmente as propagandas da Greenpeace buscam passar algo que comova quem a recebe, e por isto são sempre interessantes.
A assinatura da Greenpeace na imagem é um simbolo que nos diz sobre quem nos passa a peça publicitária. O texto de apoio "Stop the catastrophe.", em português "Pare a catástrofe.", nos dá um maior entendimento do que está acontecendo na imagem, podendo até nos ajudar a avançar da primeiridade para chegar na segundidade da leitura, ou seja, ir além da primeira impressão tida sobre a imagem e avançar para um nível maior de compreensão.
Na imagem temos também o ícone de um homem com um machado, que também pode ser compreendido como um símbolo que nos remete a uma ação de destruição. No ponto principal da imagem, temos o ícone de uma árvore que ao mesmo tempo pode ser visto como um índice de explosão ou destruição. Há também índice de devastação em toda a outra parte não citada da imagem, como no terreno aparentemente sem nada e destruído.
Analisando os ícones, índices e símbolos e ao que eles nos remete, podemos mais facilmente chegar na terceiridade, que seria o estado de compreensão de todos os elementos usados e a sua finalidade. No caso da peça acima seria enxergar que junto ao ato de derrubar uma árvore está também o ato da destruição, da catástrofe.
Agora analisarei uma peça publicitária que criei durante o 1º período do meu curso para a disciplina de Introdução a Publicidade e Propaganda. A peça faz parte de uma série onde exerci a tentativa de vender roupas finas do ponto de vista de alguns elementos, no caso desta, do ponto de vista de um pincel.
Quanto a primeiridade, seria apenas a leitura superficial dos elementos que compõe a peça, como o pincel, o texto, a mulher e a marca. Nesta peça, temos a marca que seria o símbolo da empresa e que nos diz sobre o que se trata a propaganda. Há também o ícone do pincel melado de tinta, que também poderia ser um índice de que ele estaria pintando algo, pela ideia de passar que estaria melado de tinta. Tem também o ícone da mulher e da roupa fina.
Ao interpretar o que o texto da peça nos diz junto com o pincel e a imagem da mulher, poderíamos ter um entendimento maior e partir da primeiridade para a
segundidade. E ao compreender que o pincel estaria "moldando" a roupa da mulher e assim renovando-a, chegaríamos a
terceiridade da leitura, tendo a total interpretação da peça.
Evânia Valença